Olá a todos,
Faz hoje 93 anos que nasceu um Homem, verdadeiramente especial, o meu Avô, mais conhecido pelo Ti Magno, assim, e porque ele merece. vou deixar aqui uma tentativa de poesia, que apesar de fracassada pela forma e métrica foi salva pelo conteúdo, do qual me orgulho vou orgulhar-me para sempre.
Ora como o Magno e a Olinda, a minha linda e ternurenta avó já partiram, e sei que estarão em festa, do outro lado, continuando o seu belo amor, como dois passarinhos, achei por bem, juntar-me à festa deles e deixar aqui algumas palavras, que nunca tive a oportunidade de lhes dizer.
"Inicio de tudo o que somos…
Motivo desta pequena e incipiente homenagem.
Queria partilhar, com o mundo, a gratidão que tenho para com Ele.
Por me ter concedido, o privilégio de assistir, ainda que por pouco tempo, (pois eu queria muito mais).
Aos cabelos brancos;
Ao profundo olhar; às rugas na fronte, sinais do tempo e da sabedoria da vida.
Quero também agradecer, o vosso legado de bondade;
Simplicidade; as histórias, os conselhos camuflados; as palavras de afecto,
o constante zelo e vosso sempre tão quente e sincero abraço…
Os ralhetes… Oh meus Deus os saudosos ralhetes do avô Magno…
A moeda de 100 escudos, escondida na malga do louceiro, que a Tia Olinda insistia em dar-me, em sussurro…
Nunca vos vi temer, quando as vossas mãos tremiam,
Nunca desistiram, quando as dores, persistiam em não vos abandonar,
pois apesar dos tremores e temores,
Foram essas mesmas mãos que construíram e semearam
as sementes do que orgulhosamente somos.
Permitam-me, neste momento extemporâneo,
Mostrar-vos o quanto vos estou grata, por terem sido fieis ao que sempre foram,
Por continuarem a sê-lo, em mim, em todos nós…
Por nos deixarem carregar tanto de vós, naquilo que somos.
Por nos terem permitido caminhar, ao vosso lado, mesmo que em passos pequenos,
Mesmo que por tão breves momentos,
Sem censuras, sem exigências,
Mas sempre e incondicionalmente, com a porta e coração abertos
E constante sorriso de verdade, no olhar."
Faz hoje 93 anos que nasceu um Homem, verdadeiramente especial, o meu Avô, mais conhecido pelo Ti Magno, assim, e porque ele merece. vou deixar aqui uma tentativa de poesia, que apesar de fracassada pela forma e métrica foi salva pelo conteúdo, do qual me orgulho vou orgulhar-me para sempre.
Ora como o Magno e a Olinda, a minha linda e ternurenta avó já partiram, e sei que estarão em festa, do outro lado, continuando o seu belo amor, como dois passarinhos, achei por bem, juntar-me à festa deles e deixar aqui algumas palavras, que nunca tive a oportunidade de lhes dizer.
"Inicio de tudo o que somos…
Motivo desta pequena e incipiente homenagem.
Queria partilhar, com o mundo, a gratidão que tenho para com Ele.
Por me ter concedido, o privilégio de assistir, ainda que por pouco tempo, (pois eu queria muito mais).
Aos cabelos brancos;
Ao profundo olhar; às rugas na fronte, sinais do tempo e da sabedoria da vida.
Quero também agradecer, o vosso legado de bondade;
Simplicidade; as histórias, os conselhos camuflados; as palavras de afecto,
o constante zelo e vosso sempre tão quente e sincero abraço…
Os ralhetes… Oh meus Deus os saudosos ralhetes do avô Magno…
A moeda de 100 escudos, escondida na malga do louceiro, que a Tia Olinda insistia em dar-me, em sussurro…
Nunca vos vi temer, quando as vossas mãos tremiam,
Nunca desistiram, quando as dores, persistiam em não vos abandonar,
pois apesar dos tremores e temores,
Foram essas mesmas mãos que construíram e semearam
as sementes do que orgulhosamente somos.
Permitam-me, neste momento extemporâneo,
Mostrar-vos o quanto vos estou grata, por terem sido fieis ao que sempre foram,
Por continuarem a sê-lo, em mim, em todos nós…
Por nos deixarem carregar tanto de vós, naquilo que somos.
Por nos terem permitido caminhar, ao vosso lado, mesmo que em passos pequenos,
Mesmo que por tão breves momentos,
Sem censuras, sem exigências,
Mas sempre e incondicionalmente, com a porta e coração abertos
E constante sorriso de verdade, no olhar."
Parabéns Avô, temos saudades vossas...
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