Boa tarde a todos,
Meus amigos, vou começar por citar um grande pensador, de nome Viriato, (que só por acaso é meu pai): “há dias de manhã, que um homem à tarde, não deve sair à noite”, que é como quem diz, mais valia ter ficado a dormir…
A trama que hoje vos reservo reza o seguinte: Era uma vez, uma jovem portuguesa, que fora levada pelo coração para Argélia, aí descobriu vários dotes, ou não, e um deles, foi a paixão forçada pela arte de cozinhar. Ora um belo dia, tendo sido amavelmente convidada para um jantar, decidiu que faria um pudim caseiro, para sobremesa, e é neste preciso instante que os problemas começam:
Problema Nº1: Não tinha a preciosa ajuda da sua Tia Maria.
Problema Nº2: Não Tinha Panela de pressão.
Problema Nº 3: Não tinha forma adequada à confecção da referida iguaria.
Problema Nº 4: Não tinha tampa para pôr na panela.
Apesar de todos estes pequenos pormenores, esta corajosa decidiu, não se deixar vencer pelas adversidades e fazer o pudim. Assim, pediu à Sr.ª da limpeza para lhe ir comprar uma forma, que esta lhe trouxe, com todo o carinho, mas sem tampa. qualquer pessoa normal teria parado por aqui, mas a jovem persistiu sem vacilar.
Depois de ter empregue, meia-hora a fazer o caramelo, que teimava em não ficar no ponto, lá conseguiu o feito, à segunda volta. Posto isto, colocou todos os ingredientes, como a tia lhe havia ensinado, e toca a pôr a forma, numa panela em banho maria; como não tinha testo, colocou um wook, para abafar o repasto.
Até aqui, tudo controlado, não fosse a panela ter demasiada água, que ao ferver iria entrar para dentro da apetitosa sobremesa, como estamos a falar de alguém muito perspicaz, logo percebeu que não podia deixar que a água lhe destruísse o sonho, pelo que sem mais demoras, retira parte da água da panela e deixa que a receita prossiga o seu curso de cozedura.
Depois de tanta luta, instala-se devidamente no sofá, para um merecido descanso, quando repentinamente, sente o odor de açúcar e metal queimado. Dirige-se rapidamente ao fogão, e sem qualquer preparação psicológica, depara-se com os seguintes salvados:
- Uma Panela queimada;
- Uma forma, novinha, com um buraco, na base;
- E um quase pudim, que infelizmente, morreu à nascença.
Com isto aprendi uma coisa, nunca mais faço pudim na Argélia, a menos que a Tia Maria, me venha cá dar uma mãozinha…
Aqui está a prova do crime:
Ficou um bocadinho aguado mas tirando isso aposto que até se comia :-)
ResponderEliminarNão desistas que isso com o tempo vai lá
Beijinhos
Aguado é muito simpático. Obrigada pelo voto de confiança, mas nunca vi nada tão mau, os destroços foram direitinhos para o lixo...beijinhos
ResponderEliminarUma mulher pa viver na Argélia tem de ser um "mulher de Armas".Estas completamente adaptada Sr. Pistoleira, até tiros dás nos bolos!:P (na brinca)
ResponderEliminar: ) pode usar o forno em alternativa, sem banho-maria
ResponderEliminarAndré: Antes nos bolos que no pé...lol
ResponderEliminarBeijinhos
Vou tentar o forno e depois venho cá informar como correu...obrigada pela dica.
ResponderEliminar